Como esconder um elefante

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Universo Paralelo

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Judas é foda

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Jesus chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência, devido ao alto consumo de drogas na Terra.

Depois de muito pensar, chegam à conclusão de que a melhor maneira de combater a situação e resolvê-la definitivamente era provar a droga eles mesmos e depois tomar as medidas adequadas.

Decide-se que uma comissão de discípulos desça ao mundo e recolha diferentes drogas.

Efetua-se a operação secreta e dois dias depois começam a regressar os comissários. Jesus espera à porta do céu, quando chega o primeiro servo:

- Quem é?
- Sou Paulo.
Jesus abre a porta.
- E o que trazes, Paulo?
- Trago haxixe de Marrocos.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Pedro.
Jesus abre a porta.
- E o que trazes, Pedro?
- Trago maconha do Brasil.

- Muito bem, filho. Entra

- Quem é?
- Sou Tiago.
- E o que trazes, Tiago?

- Trago Lança perfume da Argentina.
- Entra.
- Quem é?
- Sou Marcos.
- E o que trazes, Marcos?

- Trago marijuana da Colômbia.
- Muito bem, filho. Entre

- Quem é?
- Sou Mateus.
- E o que trazes, Mateus?

- Trago cocaína da Bolívia.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou João.
Jesus abre a porta e pergunta de novo

- E tu, o que trazes, João?
- Trago crack de Nova Iorque.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Lucas.
- E o que trazes, Lucas?
- Trago speeds de Amsterdam.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Judas.
Jesus abre a porta.
- E tu, o que trazes, Judas?
- POLICIA FEDERAL! TODO MUNDO NA PAREDE, MÃO NA CABEÇA! ENCOSTA AÍ, CABELUDO! A CASA CAIU! *


Enviado pelo Juninho.


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O galo Bageense

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Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo para produzir ovos.

Um belo dia, o fazendeiro vai até o povoado, entra na galeria e diz para o galeiro:

- Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas minhas galinhas.


O galeiro responde:

- Quantas galinhas tens?

- 180, diz o fazendeiro.

Então o galeiro puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem dos Rolling Stones no peito, e diz para o fazendeiro:

- Leva esse aqui, o Pedrão, ele não falha. O fazendeiro leva o galo e no dia seguinte, pela manhã, solta o galo no galinheiro.

O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e dá duas sem tirar, pega a segunda, dá a primeira, e quando estava na segunda... cai morto.

O fazendeiro olha e diz:

- Aquele galeiro filho da puta, este galo comeu duas galinhas e capotou.

Então, pegou o galo pelo pescoço e levou-o ate o galeiro e contou o que aconteceu. O galeiro se desculpou apresentando-lhe outro galo.

Este era preto, de crista amarela, olhos negros e tênis da Nike. E diz para o fazendeiro:

- Esse aqui é o Rodman. Dá uma olhada no trabalho dele depois me conta.

O fazendeiro volta pra fazenda com o galo e repete a manobra: solta o bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça-a encostada na cerca, com a terceira ele faz um 69 e quando esta bombando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.

O fazendeiro, emputecido, pega o galo e vai falar com o galeiro:

- Escuta aqui, ô filho de uma puta, é o segundo galo que tu me vendes e que não presta pra nada. É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo em tudo aqui, sacou cara!!!

Então o galeiro mostra-lhe um galo miúdo, pelado, cabeçudo, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis Bamba de lona e uma camisa AZUL com os dizeres 'GREMISTA e Gaúcho de Bagé', e diz ao fazendeiro:

- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Claudinho.

- Que merda vou fazer com este galo bageense todo fudido...???

Chegando à fazenda solta o Claudinho no galinheiro. O galo arranca a camisa e sai enlouquecido comendo todas as 180 galinhas. Dá uma respirada e come as 180 de novo. Sai correndo e enraba o pastor alemão, aí o fazendeiro pega ele, dá dois sopapos para acalmá-lo e tranca-o na gaiola.

- Porra, que fenômeno é este galo!!! pensa o fazendeiro.

As galinhas estavam enlouquecidas com o Claudinho.

- Que o Claudinho é isto..., que o Claudinho é aquilo..., é uma loucura total, todas as galinhas estavam querendo mudar-se pra Bagé-RS (terra natal de Claudinho).

No dia seguinte solta o bicho de novo, o Claudinho sai levantando poeira.

Dá duas voltas no galinheiro faturando tudo que é buraco com penas que encontra pelo caminho, sai correndo e come o cachorro, o porco e as vacas.

O fazendeiro corre atrás, pega ele pelo pescoço, dá umas chacoalhadas para acalmá-lo e joga ele na gaiola.

- Que galo sacana, vai me cobrir a fazenda inteira!!!, diz o fazendeiro todo satisfeito.

No dia seguinte, vai buscar o galo e encontra a jaula toda arrebentada.
- Puta que pariu!!! O Claudinho fugiu!!!


Sai correndo para o galinheiro e encontra todas as galinhas fumando e assobiando, lá fora o porco com o rabo para o sol, as duas vacas deitadas no chão com a perereca vermelha falando no Claudinho, o cachorro com a bunda assada, e pensa:

- Ele vai comer o gado do vizinho, vão me matar!!!

Então pega o cavalo e sai procurando o Claudinho sem descanso, seguindo as pistas deixadas por ele (cabras suspirando, bodes passando hipoglós na bunda, uma tartaruga que perdeu o casco no tranco, um touro provando lingerie, três capivaras mancando, um pônei sentado no gelo, um bambi curado de hemorróidas, um viadinho com a camisa do São Paulo... até que, de repente, à distância, vê o Claudinho caído no chão.

Uma cena aterradora!!!

E os urubus voando em círculos, se babando de fome!

Quando viu os urubus sobrevoando, o fazendeiro entendeu a situação.

- Nãããooooo, Claudinhoooooo!!! Morreuuu o Claudinhoooo!!! Logo agora que tinha encontrado um galo de verdade!!!... e no meio do lamento,
cuidadosamente o Claudinho abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:


- Saiiihhhhhhhhh!!! Fica quieto que eu vou comer o cú dessas pretinhas...


Enviado pela Nelli.


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O parto

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Casamos novos. Ela com 19 e eu com 20 anos de idade. Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê. Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha um vizinho ou amigo contrabandista disposto a trazer aquela muambazinha por um preço módico. Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento.

Invadi a sala de parto com a câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho. Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir ao filme. Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram os meus orgulhos. Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro.

Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a câmera ao ombro. As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato. O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho.

Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do urologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata. Eu lá, com as pernas naquelas malditas perneiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um! ) quase na minha garganta e minha mulher gritando: Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!

Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar. O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema: Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora!!
Alcancei um sapato no chão e joguei na maldita.

Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim. Eu pago o reembolso.

(Luiz Fernando Veríssimo.)


Peguei no Bicuda na Canela


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