Os representantes das 18 cidades brasileiras que estão na briga para serem sedes da Copa do Mundo de 2014 entregaram nesta quinta-feira à CBF o relatório de encargos com informações sobre os projetos e as garantias para cumprir os itens exigidos pela FIFA. Os dossiês serão enviados para a sede da entidade, em Zurique, na Suíça.
No próximo dia 30, uma missão da FIFA chega ao Brasil para conhecer algumas cidades postulantes e conferir a veracidade das informações contidas no relatório de encargos. O anúncio das sedes da Copa de 2014 será no dia 15 de março. O provável é que a Fifa selecione 12 cidades brasileiras. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília estão pré-escolhidas. Restam sete vagas que são disputadas por Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Rio Branco e Salvador.
Abaixo você pode ver o projeto do estádio de Manaus que ficaria no lugar o Vivaldão. Com capacidade para 46 mil torcedores o projeto custaria R$ 6 bilhões de reais.
Em Salvador, o projeto vai aproveitar 50% do anel inferior atual da Fonte Nova. O estádio teria capacidade para 55 mil pessoas. Os investimentos giram em torno de R$ 230 milhões. O anel superior seria totalmente novo e teria 36 camarotes.
Em Rio Branco, no Acre, a bandeira é para ser a “sede verde da Copa”. A Arena da Floresta precisa ser ampliada para receber 40.900 pessoas. Os maiores custos seriam com a infra-estrutura da cidade, principalmente com o setor hoteleiro.
Em Natal a arena da capital potigua será erguida numa área de 45 hectares, onde também haverá bosque, hotéis, teatro, estacionamentos subterrâneos, prédios comerciais, shopping center e os centros administrativos. O complexo de Natal será construído por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Dessa forma, a venda dos espaços para comércio e residência - numa área útil 300.000 m² - vai gerar cerca de R$ 1 bilhão - dinheiro suficiente para bancar o projeto do estádio.
Em São Paulo, o Morumbi ganharia nova cara. A capacidade passaria para 66.952 pessoas. O estádio ganharia cobertura na arquibancada e melhorias internas. Um estacionamento para 4.800 carros seria construído em frente ao portão 1.
Em Belo Horizonte, o Mineirão teria o campo rebaixado, novas cadeiras e uma moderna cobertura. As gerais vão ganhar cadeiras. A capacidade cairia para 74.300 torcedores. O estacionamento vai ganhar mais duas mil vagas. O custo seria de R$ 300 milhões.
No Rio de Janeiro, o Maracanã ganharia uma nova cobertura. Um museu seria construído no local do parque aquático Júlio Delamare. O estacionamento ficaria em um prédio acima das linhas da Supervia e do metrô. Seriam cerca de 3.500 vagas. O custo previsto é de R$ 400 milhões.
Em Fortaleza, o custo das obras é de R$ 400 milhões. O Castelão ganharia uma cobertura verde e o estacionamento seria subterrâneo para 4.200 carros. O fosso seria retirado e os torcedores ficariam a 21 metros do gramado. A capacidade cairia para 50 mil pessoas. O projeto inclui complexo esportivo ao redor do estádio.
Em Florianópolis, um novo estádio seria construído no local onde está o Orlando Scarpelli. O custo está na casa dos R$ 400 milhões. A capacidade seria de 42.470 lugares, além da construção de um complexo com um shopping, escritórios, cinemas e centro de convenções, que permitiria o uso da arena por toda a semana.
Em Curitiba, a Arena da Baixada ganharia uma nova cara. O anel seria fechado. As obras devem levar dois anos e a capacidade aumentaria para 41.375 torcedores. O fosso seria retirado e quatro saídas abertas nos cantos do gramado. O investimento seria de R$ 150 milhões.
Em Cuiabá, o estádio Verdão precisaria de R$ 340 milhões para sair do papel. A capacidade seria de 40 mil lugares, todos cobertos. O estacionamento teria vagas para 15 mil veículos. Dois centros de treinamento, nas localidades do Lago de Manso e na Chapada dos Guimarães, também fazem parte do projeto.
Em Campo Grande, a reforma deixaria o Morenão com capacidade para 44.355 pessoas. O projeto prevê investimentos de R$ 500 milhões. O estádio teria cobertura, área vip, além de praça de alimentação e shopping.
Em Brasília, a reforma do Mané Garrincha duraria três anos. O estádio teria a capacidade ampliada para 76.232 torcedores. O custo estimado para a obra é de R$ 250 milhões. Uma nova cobertura nas arquibancadas seria construída, assim como um anexo que receberia os novos vestiários.
Em Porto Alegre, o Beira-Rio ganharia uma nova cara. O estádio receberia uma cobertura em estrutura metálica. A capacidade seria ampliada para 60 mil torcedores. Um edifício seria construído para servir como estacionamento. Toda a volta do anel inferior receberia camarotes e suítes. O custo é de R$ 350 milhões
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Um comentário:
o estadi ode campo grande ta errado po confundi com o de brasilia
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